The Rover é como um Mad Max hiper realista. Tem a mesma desolação e a sensação dedesesperança que a primeira Mad Max tem e a ação brusca e perigosa de No Country forOld Men...
Eu gostei muito de Rey, o personagem de Robert Pattinson. Ele é um pouco bobo, você se pergunta como diabos tem sobrevivido neste mundo por muito tempo. Ele é o tipo de personagem que não se vê nos filmes pós-apocalípticos.
Árido e brutal, tanto na história como no estilo. Guy Pearce é excepcional e Pattinson é omelhor que já vi. O resultado é absolutamente incrível. Fantástico, filme emocionante.
(...) O filme se passa "10 anos depois do colapso" e tem como foco o solitário e enigmático Eric (Pearce), que tem seu carro roubado por um trio de homens, liderados por Henry de Scoot McNairy, depois de um assalto mal-sucedido. Determinado a recuperar seu veículo, Eric descobre que Henry deixou seu irmão ferido Rey (Robert Pattinson) para trás e, em seguida, decide usá-lo como guia para obter o seu carro de volta.
No centro de tudo isso tem uma dupla de atores exemplares. Pearce é espetacular como Eric, evitando a dependência de diálogo, de forma eficaz, utilizando a linguagem corporal e expressões faciais que muitas vezes falam mais alto que palavras. Ele olha como se o mundo pertencesse a ele, com a sua pele seca, cabelo scraggy, ralos e rosto magro que parece estar escondendo um sentimento de raiva e ressentimento fervilhante, o que está esperando para entrar em erupção a partir da superfície. Pattinson é igualmente excelente e oferece o que pode ser o seu melhor desempenho até à data. Seu retrato de Rey é favorável que lembra Toby Kebbell no lugar de Dead Man, com Pattinson absolutamente convincente no papel. Tendo também trabalhado com Anton Corbijn, David Cronenberg e Werner Herzog recentemente, o galã de uma só vez provou-se ser um dos jovens atores mais interessantes que trabalham atualmente. Juntos, Pearce e Pattinson formam uma dupla de ação convincente cuja relação é completamente incrível.
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