Kristen Stewart fez seu nome no sucesso global de bilheteria
multimilionário Crepúsculo quando era apenas um adolescente. Desde então, a atriz conseguiu o que poucos
conseguem: a combinar o sucesso financeiro, a popularidade mainstream e
aclamação da crítica.
Kristen Stewart: Tenho orgulho daqueles filmes. Não quero me distanciar deles, se é isso que você quer dizer.
Kristen Stewart: Mas eu trouxe a mesma energia e investimento emocional para cada projeto.
É claro que ela tem uma estratégia, mas não parece envolver uma equipa
de gestão e reuniões intermináveis. Stewart segue as pessoas que mantêm o
seu interesse, transpira fora os maus momentos e pondera grandes questões da
vida ...
O Red Bulletin: Agora que você tem 26 anos, como você se sente sobre a Saga Crepúsculo que te fez uma super estrela adolescente?
Kristen Stewart: Tenho orgulho daqueles filmes. Não quero me distanciar deles, se é isso que você quer dizer.
O Red Bulletin: Olhando de fora, parece que você alterou a trajetória da sua carreira: desde a Saga Crepúsculo, você fez filmes muito elogiados, ganhou um prêmio francês, para o seu próximo filme, Café Society, você trabalhou com Woody Allen…
Kristen Stewart: Mas eu trouxe a mesma energia e investimento emocional para cada projeto.
O Red Bulletin: Então, o que te faz dizer sim para um filme? Dinheiro? Fama?
Kristen Stewart: Pessoas. Eu quero trabalhar com pessoas que me façam continuar.
O Red Bulletin: De que jeito?
Kristen Stewart: Há uma energia viciante que passa por um grupo quando todos vocês amam a mesma coisa. Quando você compartilha isso, você teria que ser um sociopata para não deixar isso te afetar ou te tocar. Eu tenho tanta fé nesse sentimento, eu sempre irei seguí-lo, mesmo que eu pise em falso.
O Red Bulletin: Que tipos de pessoas possuem esse
efeito em você?
Kristen Stewart: Eu gosto de ficar ao redor de pessoas que possam me chocar, o que é verdade em todos os meus amigos. Eles não são preguiçosos ou complacentes; eles são exigentes, mas também estão prontos para doar.
O Red Bulletin: Quando você começou a ir atrás desses tipos?
Kristen Stewart: Com 14 ou 15 anos, que foi quando eu comecei a pensar, “Eu não sou tão legal o quanto poderia ser, ou inteligente ou provocante. Preciso conhecer pessoas que me ajudem a alcançar isso.” E isso não é fácil…
O Red Bulletin: Claro que não.
Kristen Stewart: E é por isso que, na escola, eu tinha amizade com pessoas que os outros não queriam ter.
O Red Bulletin: Quem você evitava?
Kristen Stewart: Vou te dar um exemplo: anos atrás, eu fui para uma festa com alguns amigos – eles ainda estavam no ensino médio – e eu me senti muito desconfortável. Era apenas um lugar cheio de pessoas que não estavam se falando. Digo, eles estavam falando, mas não estavam dizendo nada!
O Red Bulletin: Você ainda se sente desconfortável socialmente hoje em dia?
Kristen Stewart: Eu fico desconfortável quando sinto que fui mal interpretada. Não estou dizendo que a percepção que alguma pessoa tem de mim é necessariamente errada, mas eu me esforço para ser entendida. Eu quero que meus pontos sejam entendidos, o que significa que eu tenho que ser clara em quais são eles. Eu estou confortável enquanto isso for verdadeiro.
O Red Bulletin: Você tem um antídoto para quando as coisas vão mal?
Kristen Stewart: Atividade física é o melhor jeito para se sentir conectada e viva novamente. Apenas suar. Ajuda a retornar quando você não consegue sair de sua mente ou está tendo um ataque de ansiedade. É tipo,“Cara, vá lá fora e dê uma corrida, eu garanto que seu corpo é mais poderoso que a sua mente.” É verdade.
O Red Bulletin: Então adrenalina sempre funciona?
Kristen Stewart: Não necessariamente. Eu escrevo poesia e toco guitarra, também. Uma pessoa uma vez me perguntou se eu me identificava mais com uma árvore ou um carro…
O Red Bulletin: E?
Kristen Stewart: Nenhum dos dois exclusivamente. Há coisas negativas e positivas sobre ambos. A árvore tem raízes e não muda por um capricho. Mas então, novamente, os tempos mudam e as ideias também. A vida segue em frente constantemente. O carro nunca para de se mover, mas não para para pensar sobre as coisas. Resumindo, eu gostaria de ser uma árvore com rodas. Ou um carro elétrico que precisa recarregar de vez em quando. Eu não sou necessariamente “nascida para correr”. Você não pode continuar procurando infinitamente; alguns dias, você precisa andar no sol.
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