Nos parágrafos que seguem podemos ter uma rápida impressão passada pela crítica sobre Maps To The Stars e a curta, porém convincente, participação de Robert Pattinson no filme. Cliquem nos links para ler as resenhas completas(Em inglêsd)
Telegraph (5 estrelas)
Minha reação imediata, depois de sair do cinema tropeçando e de boca aberta, foi uma necessidade patológica de voltar a entrar no cinema aos tropeços. Há tantas coisas no caldeirão em ebulição que é este filme, tantas neuroses da indústria cinematográfica expostas e horrores aninhados em outros horrores que assistir uma vez é demais e ao mesmo tempo não é o bastante. Cronenberg fez um filme que você quer “desver” e então ver novamente e tornar a “desver”.
The Guardian (4 estrelas)
Maps To The Stars é um filme tenso e assustador, doentio pela expetativa que causa na audiência. Talvez, no final, seja extravagantemente cínico demais para ser totalmente confiável sobre Hollywood e Los Angeles, mas tem um poder Jacobeano, o tipo de coisa que John Webster ou Thomas Midleton e William Rowley gostariam de escrever se estivessem vivos no século XXI: um pesadelo claustrofóbico de desespero.
Maps to The Stars é um filme cheio de diversão com a noção das dinastias de Hollywood e os processos pelos quais o sucesso é alcançado e solidificado – quem conhece quem, quem está saindo com quem, quem odeia quem: todas as conexões invisíveis e não rastreáveis que seguram Hollywood em uma única peça. A piada é que não existe mapa para essas estrelas, e sem um senso inato de direção você irá se perder rapidamente. Hollywood é comumente descrita como incestuosa, e esse filme leva essa ideia na ponta da faca, com o produto de um relacionamento incestuoso ainda mais problemático e egoísta que o da geração anterior a esta.
O poder bruto de Julianne Moore está à mostra, mas a interpretação de Blanche DuBois não deixa por menos. Mia Wasikowska e Robert Pattinson estão perfeitamente ótimos.
Robert Pattinson tem uma participação curta, mas ele faz uma cena de amor, é claro, para satisfazer seus fãs. Pattinson e Cronenberg estão desenvolvendo uma bela colaboração, entretanto, e tenho esperança de que possamos ver mais dos dois.
Antes que você pergunte: não, Robert Pattinson não tem uma participação extensa (seu papel poderia ser retirado do filme sem muitos problemas), mas sim, ele está muito bem no filme. Além disso você pode vê-lo como uma versão glam-rock do Khan de Star Trek, então tem isso. (…) Mas no todo o filme é um mergulho doentio no mundo fodido e escandaloso do show business e um retorno real à boa forma por parte do diretor. Se nada além disso, o filme vai tirar de você qualquer desejo de ir em uma tour de astros real em Los Angeles, e isso já é algo para se agradecer.
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