Kristen fala sobre JT Leroy durante a coletiva de imprensa no TIFF 2018

By Kah Barros - 13:37

Toronto 2018 Interview: Kristen Stewart, Laura Dern, Savannah Knoop, and Justin Kelly on JEREMIAH TERMINATOR LEROY

Kristen Stewart e Laura Dern sentam em nossa frente. Um colega do meu lado começa a conversa comparando o relacionamento nas tela de Laura e Savannah com Clarence e Alabama de Amor à Queima-Roupa, adicionando que, “claro, há uma desigualdade nessa manobra…”
Kristen Stewart: É uma história de amor, 100 por cento, o que é estranho porque se você olhar para a história de um jeito superficial, você pode tirar conclusões que te levam para a direção errada. Como por exemplo, “Oh Savannah era manipulada e foi jogada em algo maior do que ela, e tinha essa figura tipo Svengali por trás das cortinas.”
As duas estavam facilitando, de um jeito irônico, verdades muito embutidas. Elas meio que permitiram uma a outra a se terem e a se provarem. Elas realmente viam uma a outra e eram muito protetoras uma da outra, e ainda são. E elas passaram muito tempo juntas e ficaram um pouco consumidas e um pouco viciadas e dependentes de um certo modo. E obviamente isso nunca foi a coisa mais saudável, mas histórias de amor com essa energia nunca são saudáveis. Foi realmente divertido conhecê-las como um casal.
Laura Dern: Foi incrível!
KS: Ela só diz isso. (Imitando Dern“Tudo foi incrível!”
(Risos)
LD: É verdade! Digo, essa parte de ser sempre uma história de amor. Nós tivemos que encontrar uma a outra nisso, e foi com esse ser humano incrível que é tão generosa quanto Savannah. (Olhando para Kristen) Você abre o seu coração, você me diz a verdade com seus olhos. (Virando de volta para nós) Você não consegue isso nem com os melhores atores. É necessário ser um ser humano aberto.
O que animou mais vocês sobre seus papéis individuais?
KS: Bom, a história se passa no curso de seis anos. Quando você encontra a Savannah, no começo da história, ela é como um pequeno animal de floresta frágil, delicado e adorável. Ver alguém assim ser jogada em algo maior do que ela e então sair do jeito que ela saiu, com essa auto exploração e articulação de identidade, para mim, foi tão legal.
E eu acho que eu queria proteger isso. Queria protegê-la. Eu não queria que alguém chegasse e fingisse isso, porque eu tenho experiência com o assunto. Eu sei o sentimento de ser afetada pelo fato de que talvez o jeito que você está se apresentando não se alinha necessariamente com o jeito que você está se sentindo por dentro, e passando por dificuldades com isso e estando no olhar do público. Era tão eu. Fiquei tipo, ‘Cara, eu te entendo. Eu sei exatamente como te proteger e contar essa história de um jeito verdadeiro.’
E então, adicionalmente, eu acho que a dinâmica de Laura e Savannah – a história da ‘arte com salvação’ – também é algo que corre nas minhas veias. Eu acho que se eu não tivesse meus meios de expressão, eu não saberia quem eu seria, como me sentiria, não sei como eu iria sobreviver, então eu acho que isso é uma história de sobrevivência em outro nível… E uma história de amor bem legal e estranha.
LD: (Encantada com Stewart) Oh! Um, eu também. Falou tudo.
KS: “Foi incríveeeeel!”
(Todo mundo ri)
LD: Sim, foi muuuito incrível!
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