Confira a entrevista do Robert para a Esquire ES

By Kah Barros - 07:08

Confira abaixo a entrevista do Robert para a revista Esquire Espanha - edição de fevereiro de 2020. 


Esquire: a campanha da Dior é uma beleza e acho que reflete virilidade e melancolia.  Como está o desempenho na publicidade?

Robert Pattinson: Eu acho que fiquei muito nervoso com os diretores que me escolheram para esta campanha, The Blaze [Guillaume y Jonathan Alric]. Eles são dois caras muito especiais por sua maneira de pensar no plano, e há algo em sua maneira de fotografar que transmite uma energia gentil com a qual eles fazem a cena sair ótima. Como ator, senti que tinha que expressar um relacionamento especial com essa história, por mais breve que fosse, eu deveria estar confortável comigo mesmo, ser honesto e gostar... e estou feliz com o resultado.

ESQ: Quando analisamos sua carreira, é inevitável pensar em como você passou de Cedric Diggory para Edward Cullen. Como você já mencionou o suficiente desse último personagem. Conte-nos sobre a saga de Harry Potter. O que você lembra com mais amor?

RP: Eu gostei muito. Foi o primeiro filme que fiz e foi tão bonito fazê-lo... Lembro-me de como a história já me fascinava no primeiro ensaio, de como estava feliz todos os dias nas gravações... Esse modo de trabalhar era mágico. Daniel [Radcliffe] e Emma [Watson] já eram atores icônicos, mas no dia a dia eram pessoas adoráveis e doces. Fiquei impressionado com o seu jeito de ser. Eu os admiro e amo.

ESQ: Você passou de uma saga que levantou US$ 3 bilhões para trabalhar com Cronenberg, David Michôd ou Werner Herzog... Qual é a coisa mais importante para você ao escolher trabalhos tão diferentes e arriscados?  

RP: O diretor sempre.  Se eu me conectar com o seu trabalho, acho mais fácil me conectar com essa história. O roteiro deve ser atraente, sem dúvida, e se eu achar difícil, melhor ainda. Mas para mim o diretor é essencial. Quando terminei de fazer Crepúsculo, as pessoas não pensaram que eu poderia fazer outros tipos de papéis, e isso me motivou ainda mais a fazer projetos arriscados e diferentes. E que eu acho que é bom… eu gosto de ter um pouco de medo ao abordar um personagem.  Eu acho que é mais divertido trabalhar assim.

ESQ: Como foi filmar com um gigante como Willem Dafoe no filme The Lighthouse?  

RP: A história me pegou desde o início e gostei do diretor, Robert Eggers. O roteiro era selvagem, eu não tinha lido nada assim. Em relação ao Dafoe, o que dizer, ele é um cara engraçado e louco, e eu adorei trabalhar com ele porque ele libera uma energia enorme.  Eu tenho muita sorte.

ESQ: Agora vivemos a era de ouro das produções televisivas. O que uma ficção televisiva precisa para você se envolver nela? Alguma coisa foi oferecida a você?  

RP: Estou aberto a tudo e, sim, encontrei algo interessante... Adoro filmes, adoro ir às salas de cinema e assisto mais filmes que televisão. Mas, por outro lado, a ideia de trabalhar com um personagem por um longo tempo parece muito atraente. É por isso que insisto que, para mim, a chave está no diretor. A jornada do roteiro ao filme é muito longa, muitas coisas podem acontecer. Quanto mais tempo estou nisso, mais percebo que se você escolher bem um diretor, o roteiro não importa tanto porque ele o levará ao lugar certo. É necessário que eu goste do roteiro, que goste do personagem, mas se o diretor não for brilhante, não estou interessado.  

ESQ: Você mora no Reino Unido ou EUA? Em caso afirmativo, onde você se sente mais confortável?  

RP: Eu moro em Los Angeles, onde sempre trabalhei, onde tenho minha casa. E me encanta. É uma cidade tranquila que me permite relaxar e onde me divirto o ano todo. Mas eu sou inglês. Eu sempre passo agosto em Londres. Preciso. Eu preciso de familiares e amigos lá. De fato ...



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